Por que Ian Garry virou ‘Machado’ no UFC? Entenda relação do lutador com raízes no Brasil

Ian Garry em treinos na Chute Boxe com a camisa do Brasil. Foto: Reprodução/Instagram/iangarry

Ian Garry em treinos na Chute Boxe com a camisa do Brasil. Foto: Reprodução/Instagram/iangarry

O nome chama atenção, mas carrega muito mais do que uma simples homenagem. Ian Machado Garry, que enfrenta Carlos Prates no UFC Kansas City do próximo sábado (26), é irlandês de nascimento, mas leva no sobrenome e no discurso uma ligação afetiva com o Brasil. Casado com uma mulher de ascendência brasileira, o lutador adotou o ‘Machado’ como parte oficial de sua identidade — um gesto que, segundo ele, uniu a família e passou a refletir também no octógono da organização.

Protagonista do próximo evento do UFC, Garry enfrenta Carlos Prates na luta principal da noite em busca de redenção após sua primeira derrota na carreira. Mas o que chama atenção é sua conexão íntima com o Brasil: do casamento com uma brasileira à imersão cultural. Entenda a relação, que até incluiu um pedido por CPF.

A história começou em 2022, quando ele se casou com Layla Machado, inglesa com ascendência brasileira. Como gesto de respeito à família da esposa, adotou o sobrenome ‘Machado’ e transformou em parte de sua identidade pública.

“A razão pela qual eu adicionei ‘Machado’ é por algo que tenho paixão. Algo importante. Minha esposa tem um filho de seu casamento anterior. Nós nos casamos, tivemos um filho. Eu queria algo para unir os dois garotos. Não queria mudar o sobrenome do filho mais velho dela, ou do nosso filho. Foi algo que nos uniu”, declarou o lutador em entrevista ao ‘UFC Fight Pass’.

‘Brasil, desculpa. Vocês têm dois brasileiros nesta luta’

A frase, publicada por Ian Machado Garry no Instagram após o anúncio do duelo contra Carlos Prates, resume a relação do irlandês de 27 anos com o Brasil. E a ligação com o país não se limita ao matrimônio.

Em 2023, ele mudou temporariamente para São Paulo e treinou na Chute Boxe Diego Lima, academia que moldou nomes como Charles do Bronx. Durante o período, visitou parentes da esposa em Belo Horizonte e explorou o Rio de Janeiro. Nas redes sociais, compartilhou imagens de treinos na equipe de Diego Lima e até com Demian Maia para evoluir em seu jiu-jitsu.

O contato direto com a cultura local o levou a estudar português. Em coletivas, arrisca frases como ‘O Brasil é minha segunda casa’. Fez até um vídeo em que identificava a cultura do local em que vive. Seu plano, inclusive, é fixar residência no país no futuro. Como provocação ao rival do próximo sábado (26), até pediu por seu CPF.

Ian Garry é considerado brasileiro?

Apesar da estadia e relação próxima com o Brasil, Ian Garry representa a ‘Chute Boxe’ e teve Diego Lopes e Charles do Bronx como treinadores na última luta, mas não leva as cores – no sentido literal – do país ao octógono. É comum vê-lo ‘vestir’ uma bandeira irlandesa ao entrar para seus embates.

A atmosfera está diferente. Com provocações sobre ‘ser mais brasileiro’ que Carlos Prates, a postura e o comportamento dividem os fãs na torcida. É a chance do ‘Futuro’, como é conhecido, voltar à ala das vitórias, após ser superado pela primeira vez em sua carreira diante de Shavkat Rakhmonov, em dezembro de 2024.

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