
A votação da proposta que proíbe o casamento homoafetivo foi adiada para a semana que vem.
O PL contraria a decisão do STF de 2011 que reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.
À CNN Rádio, no CNN Plural, o diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI+ Toni Reis afirmou que o texto, como está, é “totalmente inconstitucional.”
Segundo o ativista, “a ausência de leis não quer dizer ausência de direitos.”
Ele avalia que os “parlamentares têm o direito de apresentar projetos”, mas “a questão estava dada, pacificada, pelo STF.”
O especialista acredita que “há medo dos religiosos mais conservadores e fundamentalistas de que nós vamos exigir que pastores, padres, rabinos, que façam o casamento religioso de pessoas da comunidade.”
No entanto, ele afirma que isso “nunca foi pauta dos movimentos LGBT, temos igrejas tradicionais que aceitam de bom grado a fazer o casamento, mas não é pauta, religião é questão individual.”
data-youtube-width=”500px” data-youtube-height=”281px” data-youtube-ui=”politica” data-youtube-play=”” data-youtube-mute=”0″ data-youtube-id=”zJAUfG9N_0o”
Diante disso, Toni Reis defende que “vamos chegar a um consenso nesse relatório do pastor Eurico (PL-PE) para que coloque que as autoridades religiosas não serão obrigadas a fazer casamento LGBT em hipótese nenhuma.”
Ele lembra que, no Brasil, há 80 mil casamentos igualitários e mais de 28 mil uniões estáveis.
*Com produção de Isabel Campos
Compartilhe: