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Americano luta para alterar nome de filha registrada aleatoriamente como ‘Unakita Treze Hotel’; entenda

Quando Jason Kilburn procurou pela certidão de nascimento de sua filha pequena, ficou chocado ao descobrir que, devido a um erro, ela foi legalmente registrada como “Unakite Thirteen Hotel” — Unakita Treze Hotel, na tradução livre para o português. Para piorar as coisas, a menina também não possuía número de seguro social.

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O que surgiu de uma mistura de circunstâncias infelizes e confusão burocrática virou, para Kilburn, uma troca de mensagens de meses com agências governamentais para obter um simples documento de identificação para sua filha, a quem ele chama de Caroline.

Kilburn, 49 anos, de Valley, Nebraska, soube há mais de dois anos que uma mulher com quem ele havia se relacionado deu à luz uma filha que poderia ser dele. A bebê nasceu em uma casa em Council Bluffs, Iowa, em 5 de novembro de 2022. A mãe, que havia lutado com a falta de moradia e abuso de drogas, não podia cuidar da criança e não se juntou à bebê quando um amigo providenciou que a recém-nascida fosse levada a um hospital próximo, de acordo com registros judiciais.

O hospital deu a ela um nome temporário, sem sentido, que parecia ter sido gerado por um computador, disse o advogado de Kilburn, Joshua Livingston. O nome foi Unakite Thirteen Hotel. A unakita é uma pedra granitosa que pode ser encontrada nos Estados Unidos, México e África do Sul.

Ela permaneceu com as autoridades estaduais até que a guarda fosse concedida a Kilburn, depois de ele ser confirmado como pai biológico. Ele então começou uma longa e frustrante batalha que ainda não foi resolvida.

“Esse tem sido um processo longo e difícil”, disse Kilburn em uma mensagem de texto encaminhada por seu advogado na terça-feira. “Continuarei trabalhando o máximo que posso para conseguir os documentos que minha filha precisa”.

O erro no nome é apenas parte do problema que Kilburn está tentando resolver. Ela também nunca recebeu um número de seguro social e ele não pode usar sua certidão de nascimento porque ela foi rotulada como “para uso governamental apenas”, de acordo com registros judiciais.

Sem esses documentos, Kilburn está lutando para conseguir para sua filha plano de saúde, cuidados infantis e outros serviços necessários. É como se Caroline — uma criança de bochechas rosadas e cabelo loiro fino — não existisse.

Não estava claro como ela nunca recebeu uma certidão de nascimento adequada ou número de seguro social, disse Livingston, e as autoridades ainda não identificaram qual órgão cometeu o erro que levou a essa situação.

Embora o nome estranho tenha atraído a atenção da mídia, não é incomum que crianças nascidas sem um pai ou responsável ganhem um nome provisório sem sentido. Esses nomes geralmente são rapidamente alterados assim que um pai ou responsável obtém a guarda.

Mas, neste caso, Kilburn não conseguiu mudar o nome, porque ele não tinha uma certidão de nascimento utilizável ou um número de seguro social para Caroline — um erro raro que Livingston disse ter sido causado por “caos burocrático”.

Um porta-voz do Departamento de Saúde e Serviços Humanos de Nebraska disse em um e-mail que a agência não poderia divulgar detalhes sobre o caso, mas confirmou que o departamento estava trabalhando com o advogado de Kilburn para resolver a questão. Um porta-voz da Administração do Seguro Social também se recusou a fornecer detalhes, mas disse que a administração havia entrado em contato com Kilburn.

Kilburn disse em uma mensagem de texto por meio de seu advogado que estava otimista de que o problema seria resolvido, acrescentando que a atenção da mídia havia aumentado sua comunicação com os departamentos governamentais.

Apesar das dificuldades que Caroline enfrentou em sua vida inicial e de alguns dos problemas causados pela falha burocrática, seu pai disse que ela é uma criança normal e travessa.

“O que dizem sobre os terríveis dois anos é verdade”, disse Kilburn. “Mas eu não trocaria um único dia que tenho com ela”.

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