
A Audi confirmou oficialmente o nome com o qual fará sua estreia na Fórmula 1: Audi Revolut F1 Team. A equipe passará a competir na principal categoria do automobilismo mundial a partir da temporada de 2026, ano que marca a entrada da marca alemã como construtora completa na F1, alinhada ao novo regulamento técnico da categoria.
O anúncio consolida a parceria estratégica com a Revolut, empresa global de tecnologia financeira, e faz parte do posicionamento da Audi de associar sua imagem à inovação, eficiência e tecnologia de ponta. A identidade visual completa da equipe será apresentada em 20 de janeiro de 2026, durante um evento global em Berlim.
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Fonte: Audi
A Audi Revolut F1 Team nasce a partir da atual estrutura da Sauber Motorsport AG, que será rebatizada como Audi Motorsport AG. A operação continuará baseada na Suíça, enquanto o centro tecnológico no Reino Unido passará a se chamar Audi Motorsport Technology Centre UK. A reorganização evidencia que a Audi encara a Fórmula 1 como um projeto de fábrica, com controle direto sobre engenharia, desenvolvimento da unidade de potência e gestão esportiva.
Do ponto de vista esportivo, a equipe terá um elemento de destaque para o público brasileiro. Gabriel Bortoleto, piloto brasileiro e campeão da Fórmula 3 em 2023 e da Fórmula 2 em 2024, integra o projeto da Audi na Fórmula 1. Após o seu ano de estreia na F1, sua presença mantém o Brasil no grid da categoria após um longo período sem pilotos titulares e reforça o compromisso da equipe com jovens talentos formados nas categorias de base.
Foto de: Audi
A entrada da Audi na Fórmula 1 ocorre em um momento estratégico. A partir de 2026, o campeonato passará a adotar um novo conjunto de regras técnicas que ampliam a participação elétrica nas unidades de potência e priorizam eficiência energética, sustentabilidade e software. Esses pilares dialogam diretamente com o conhecimento acumulado da Audi em eletrificação, sistemas híbridos e gerenciamento energético, tanto no automobilismo quanto em seus veículos de produção.
Mais do que uma competição esportiva, a Fórmula 1 funciona como um laboratório avançado de desenvolvimento tecnológico. Para montadoras como a Audi, o campeonato permite acelerar pesquisas em áreas como recuperação de energia, eletrônica embarcada, materiais leves e integração entre hardware e software. Os aprendizados obtidos na pista tendem a influenciar soluções aplicadas posteriormente em veículos de rua, especialmente em um cenário de transição energética global.
Foto de: Audi
Com o nome definido, a estrutura reorganizada e um piloto brasileiro entre seus representantes, a Audi Revolut F1 Team inicia a fase final de preparação para sua estreia no grid. O projeto reforça a tendência de maior envolvimento das montadoras na Fórmula 1 e confirma o campeonato como a principal vitrine mundial da engenharia automotiva contemporânea.