
Assunto batido ou no auge, não sei. Mas, que abre um grande espaço para reflexão:
Hoje vamos falar do caso: Larissa Manoela. Aliás, não especificamente sobre ela. Nem mesmo sobre os CPFs que lhe conceberam.
Vamos falar dos limites emocionais nas relações parentais.
Vamos começar definindo: de forma simplista, relação parental é a forma de relação entre pais e filhos, que vão decidir a forma dessa criança e pessoa em construção enxergar a vida e o mundo.
Essa relação entre as partes vai definir como esse ser vai enxergar e reagir ao mundo e lidar com ele. É onde aprendemos e desenvolvemos crenças positivas e negativas sobre nós mesmos. E pode inclusive influenciar o sucesso nos caminhos da vida em todos os tipos de relação, inclusive afetivas.
Antes de pais da Larissa, essas pessoas tiveram uma história e passado. Esse passado permeado por construção e faltas, que os tornaram pessoas com personalidades egoístas aos nossos olhos, que os faz reter e guardar pelo medo de perder. No entanto, lhes fizeram cegos para necessidades básicas da filha deles, sendo uma das principais a segurança emocional.
A segurança emocional é sobre quem nós somos e sentimos. Precisamos de nutrir nossa auto imagem e auto estima para estarmos regulados emocional no mundo. Para nos mantermos funcionais.
Quando acontece fatos como essa quebra de confiança que Lari sofreu, cabe o diálogo para “consertar” a relação, pontuar falhas, apontar “remédios” para que fique confortável para todos os envolvidos.
Pais não são santos. Não são perfeitos. Não são donos da verdade. Pasmem, nem sempre sabem o melhor para o filho. Sabem de si. Podem ser egoístas. E se não melhoram como pessoa, não demonstram interesse em colaborar para que o filho tenha a saúde mental preservada é lícito afastar-se, sem culpa e sem remorso. Seu maior compromisso nessa vida é cuidar por sua própria sanidade. Se os outros quiserem vir junto, pensa que gostoso pode ser para todos. Mas, se não quiserem, o que há de se fazer? Seguir e se cuidar.
Se eu puder dar um conselho: Busque seu caminho de cura pessoal. Cada um possui um caminho único de crescimento pessoal. Eu sei que é difícil encontrar um propósito através da dor. Mas, toda dor tem um propósito e um aprendizado. Você pode escolher ficar onde está e lamentar. Ou pode florescer e crescer. Qual você escolhe?