Em meio à discussão para ingressar na Esplanada dos Ministérios, o PP prepara uma cartilha com o que considera “cláusulas pétreas” do partido, que deverão ser seguidas por todos os seus filiados.
O documento, apelidado de “Agenda Central”, tem sido idealizado pelo presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), que tem apresentado resistência à entrada do partido no governo petista.
Segundo relatos feitos à CNN, a cartilha não deve proibir filiados da legenda de integrarem a gestão petista, mas deve exigir que princípios da direita sejam observados e defendidos por filiados da legenda.
O objetivo da iniciativa é tentar blindar o partido de críticas para a disputa de 2026. Isso porque, mesmo com a possibilidade de integrar a gestão petista, o partido discute o lançamento de uma candidatura de oposição ao atual governo federal.
Com a decisão que tornou Jair Bolsonaro inelegível, o PP discute com o PL e o Republicanos um nome alternativo do campo da direita. Hoje, são cotados os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Tereza Cristina (PP-MS) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discute com deputados do partido a indicação de cargos no governo federal. O comando da Caixa faz parte da articulação, com a indicação do ex-ministro Gilberto Occhi.
Além dele, há a possibilidade de o PP indicar um nome para assumir uma pasta de primeiro escalão, como Ciência e Tecnologia ou Indústria e Comércio.
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