A Corsair anunciou nesta segunda-feira (17) que chegou a um acordo para realizar a compra da Drop, empresa conhecida por sua especialidade em teclados mecânicos. Fundada em 2011 com o nome Massdrop, a companhia trabalha em produtos customizados, keycaps personalizados e em diversas linhas de acessórios para desktops.
Enquanto nem todas as partes da companhia foram vendidas, na prática ela já pode ser considerada pertencente à Corsair. A empresa não confirmou quais partes da fabricante adquiriu, mas afirmou que a Drop vai continuar operando como uma marca à parte — embora deva passar a se beneficiar de sua estrutura de marketing e distribuição global.
Em um comunicado à imprensa, a empresa afirmou que “teclados personalizados que podem ser modificados pelos consumidores são uma das tendências que crescem mais rapidamente no campo dos periféricos para games”. Ela espera que, com a aquisição, vai ser capaz de expandir o alcance da marca, bem como expor seus clientes a produtos com seus próprios selos, incluindo o Elgato.
Segundo Jeff Holove, CEO da Drop, sua companhia vai continuar se focando em trazer produtos para entusiastas — em seu passado recente, ela já apresentou um teclado de O Senhor dos Anéis e parceiras com a Noctua e a Marvel. “Vamos ser capazes de tornar os dispositivos mais amplamente disponíveis, mais rapidamente, mantendo o desenvolvimento de produtos liderados por entusiastas”, afirmou.
Holove também afirmou que sua empresa está envolvida na criação de novos periféricos, incluindo algumas colaborações que devem “empolgar a comunidade”. Segundo ele, a aquisição também deve beneficiar a qualidade de dispositivos, já que agora eles poderão ser testados dentro de uma estrutura mais ampla e confiável.
Enquanto os teclados Corsair devem continuar focando em questões como desempenho, aqueles da Drop devem atender quem procura por diferentes sensações táteis e visuais. Em seu portfólio de marcas voltadas para o público gamer, a Corsair também tem nomes como a Elgato, a Origin PC e a Scuff Gaming, sendo que todas continuam operando como entidades relativamente autônomas dentro de suas estruturas.
Fonte: The Verge