Destaque da NASA: nebulosas e berçário estelar são foto astronômica do dia

Um berçário estelar colorido e vasto está na foto astronômica destacada pela NASA nesta segunda (10). A região é chamada de NGC 6559, e conta com nebulosas de emissão, reflexão e absorção.

Como nasce uma estrela?
Mais de 140 mil berçários estelares são mapeados na Via Láctea

A NGC 6559 fica a cerca de 5 mil anos-luz de nós. Esta fábrica de estrelas pode ser encontrada na direção da Nebulosa da Laguna, uma grande nuvem interestelar na direção da constelação de Sagitário.

Região de formação estelar 6559 (Imagem: Reprodução/Adam Block, Telescope Live)

Os tons avermelhados na imagem vêm do hidrogênio gasoso em nebulosas de emissão, enquanto as nebulosas de absorção têm cor escura. Por fim, as nebulosas de reflexão brilham em tons azulados, refletindo a luz vinda das estrelas próximas a elas.

–
CT no Flipboard: você já pode assinar gratuitamente as revistas Canaltech no Flipboard do iOS e Android e acompanhar todas as notícias em seu agregador de notícias favorito.
–

Além destas nebulosas, a imagem mostra ainda as estrelas nascidas a partir da matéria ali. Quando estrelas massivas são formadas, elas emitem luz energética e ventos que desgastam e fragmentam os locais onde nasceram. Ao fim de suas vidas, elas explodem.

Como as estrelas se formam

Há estrelas em formação no interior de NGC 6559. O processo é intenso, e começa no interior de nuvens de gás e poeira: quando ocorre turbulência ali, surgem estruturas com massa suficiente para que o gás e poeira sofram colapso com a ajuda da gravidade.

Conforme o colapso acontece, o material é aquecido. É assim que nasce uma protoestrela, cujo núcleo continua coletando matéria e poeira até formar uma estrela propriamente dita. Nem sempre a poeira que resta fica na estrela, e pode acabar formando outros objetos, como asteroides e planetas.

Para uma estrela semelhante ao Sol chegar à fase “adulta” de seu ciclo evolutivo, são necessários 50 milhões de anos. Nosso astro deve permanecer nesta etapa por 10 bilhões de anos, mas quando esgotar suas reservas de combustível para a fusão nuclear, vai expandir suas camadas, transformando-se em uma gigante vermelha.

Leia a matéria no Canaltech.

Trending no Canaltech: