O Disney+ retirou do catálogo o filme A Cratera menos de dois meses depois de seu lançamento. O longa estrelado por Mckenna Grace (Ghostbusters: Mais Além) e produzido por Shawn Levy (O Projeto Adam) havia sido lançado exclusivamente na plataforma e, com a exclusão, não está mais disponível em lugar algum.
E o que mais chama a atenção é a rapidez com que a decisão foi tomada. A história do grupo de crianças que vivem em uma colônia lunar que partem em uma aventura pelo espaço foi lançada em 12 de maio e ficou apenas sete semanas no ar.
A Disney não revelou o motivo da exclusão, mas movimentos recentes da empresa e do próprio mercado de streaming levam a crer que a baixa audiência e a ânsia por corte de despesas podem explicar o que aconteceu. Ainda em maio, por exemplo, a plataforma do Mickey já tinha removido algumas produções originais como Willow e O Mundo Segundo Jeff Goldblum.
Serviços rivais, como a HBO Max e a própria Netflix, também tomaram decisões semelhantes de retirar filmes e séries originais do catálogo ao longo do último ano. E, embora nenhuma das empresas tenha comentado oficialmente sobre as remoções, especula-se que seja uma medida feita para minimizar eventuais prejuízos, já que o custo operacional de manter esse conteúdo no ar é considerável — ainda mais quando não são assistidos.
No caso de A Cratera, cuja história era bastante influenciada por clássicos da Sessão da Tarde, estima-se que o filme tenha custado cerca de US$ 53,4 milhões para ser produzido e a sua rápida remoção do Disney+ leva a crer que a audiência não chegou nem perto de justificar o valor.