Changan testa rival de Song Plus e Haval H6 no Brasil

Lembra-se da Chana? Fruto de muitas piadas, a marca chinesa desembargou no Brasil ainda na primeira onde de carros chineses, que trouxe ainda marcas como Effa e Lifan. Não é nem preciso dizer que a empreitada não deu certo e a empresa deixou o país em meados de 2011. Passados mais de dez anos dessa fase, eis que surge camuflado pelas rua este SUV das imagens.

Chamado de CS75, o SUV flagrado pelos nossos colegas do @placaverde é um dos projetos mais recentes da Changan, também conhecida como a nova identidade da marca Chana. Se antes o foco de seus produtos era em modelos comerciais de baixo custo, a empresa na última década deu uma guinada e, assim como outras conterrâneas, começou a apostar em modelos maiores e bem mais refinados. 

Lançado no fim do ano passado na China, o CS75 é uma grande prova disso. E por grande, falamos no sentido literal, já que possui dimensões próximas dos maiores SUVs médios disponíveis hoje no mercado. No comprimento, possui 4,77 metros, enquanto o entre-eixos fica em 2,80 metros. São medidas semelhantes às de um Jeep Commander, que possui 4,77 e 2,79 metros, respectivamente.

O design, por sua vez, é típico de modelos orientais. Na dianteira, conta com grande grade anexa aos faróis, que se estendem pelo para-choque em quatro filetes verticais. Na parte superior, há ainda um filete iluminado que corta os faróis. 

Nas laterais, as maçanetas são do tipo retráteis, fazendo conjunto com linhas de cintura onduladas e com poucos recortes. Nos arcos de rodas, o volume é pronunciado, abrigando aros entre 19 e 20″. A traseira, por sua vez, possui lanternas interligadas que percorrem toda a tampa e invadem os para-lamas. 

Mas é no interior onde o CS75 possui maior destaque, contando com três grandes telas de 37″ que percorrem todo o painel. Os painéis de porta, com tom minimalista, apostam em poucos botões, couro e plásticos suaves ao toque. Na tecnologia, aposta em assistência de direção semi-autônoma de nível 2, além de sistema de estacionamento automático e câmeras nos retrovisores.

A motorização, segundo o site internacional da Changan, é composto por uma unidade 2.0 turbo a gasolina com injeção direta e capaz de atingir até 232 cv e 39,8 kgfm. O motor associado a um câmbio AISIN de 8 velocidades. Há ainda uma configuração menos potente, de 1.5T, que rende 189 cv de potência e 31 kgfm de torque. 

Chega quando? 

Ainda não há muitas certezas de quais serão os planos da Changan em seu retorno ao país. Há pouco tempo, outro modelo da marca, pertencente a sua divisão premium Avatr, foi visto rodando pela capital paulista com e sem camuflagem, indicando que a gigante chinesa pode ter planos de oferecer uma gama ampla de modelos, a exemplo do que já acontece com a CAOA Chery e os Omoda & Jaecoo e ocorrerá em breve com Geely e Zeekr.

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