
Francis Ngannou é lutador da PFL. Foto: Reprodução/Twitter/@francisngannou
Francis Ngannou emitiu seu primeiro pronunciamento público após ser envolvido em um acidente de moto que resultou na morte de Ntsama Brigitte Manuella, de 17 anos, durante o fim de semana de Páscoa em Yaoundé, capital de Camarões.
O ex-campeão peso pesado (até 120,2kg.) do UFC e astro do boxe, que pilotava o veículo no momento da colisão, confirmou ter prestado assistência à família da vítima e assumido os custos médicos, mas evitou detalhes sobre o ocorrido devido às investigações em curso.
“Desde o primeiro momento, estive ao lado da família, oferecendo apoio, conforto e as mais profundas condolências neste momento. Encontrei-me com eles em privado para compartilhar sua dor e continuarei a acompanhá-los em cada etapa. Carrego a dor deles comigo, e meus pensamentos e apoio permanecem inabaláveis enquanto enfrentam esta perda devastadora”, disse Ngannou em comunicado divulgado pelo ‘TMZ Sports’.
O pugilista reforçou que não comentará detalhes do acidente até a conclusão do inquérito policial, que apura as circunstâncias exatas da tragédia. Ainda não há confirmação se Ngannou vai enfrentar processos criminais, mas a legislação local prevê penas para homicídio culposo, independentemente do status público do envolvido.
O acidente ocorreu no distrito de Omnisport, em Yaoundé, no domingo de Páscoa (20 de abril). Testemunhas relataram que Ngannou, em uma motocicleta, colidiu com a adolescente, que retornava de um passeio com amigas. A jovem sofreu fraturas graves nas pernas e braços e foi levada às pressas pelo próprio lutador ao Hospital Geral de Yaoundé. Submetida a cirurgias de emergência, não resistiu aos ferimentos.
Fontes locais destacam que o ex-campeão do UFC arcou integralmente com as despesas hospitalares e manteve contato próximo com a família de Ntsama, que pediu privacidade e a remoção de imagens sensíveis da vítima circulando nas redes sociais.
Para o astro do MMA, esta é mais uma tragédia pessoal após a morte repentina de seu filho Kobe, de 15 meses, em abril de 2024. Na época, Ngannou relatou publicamente suas lutas emocionais, incluindo dificuldades para ‘entender o propósito da vida’.