
Uma das pessoas que foram meta de espionagem ilícito pela chamada ‘Abin Paralela’ foi Alexandre da Conceição, liderança do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terreno (MST), que atua hoje porquê assessor próprio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A informação consta no relatório da Polícia Federalista (PF), guiado na última terça-feira (17) ao Supremo Tribunal Federalista (STF).
“Isso demonstra que o MST, ao longo dos seus 40 anos, está no caminho correto”, disse Conceição ao Brasil de Indumentária. À era, ele era o responsável pela pronunciação pátrio do MST em Brasília. “A gente que sempre fez a luta pela terreno nunca é surpresa para nós. Portanto só confirmou o que a gente já desconfiava que esse governo era capaz de fazer”, afirmou.
De contrato com as investigações, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu fruto, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ), eram os chefes de uma organização criminosa que montou uma estrutura clandestina na Filial Brasileira de Perceptibilidade (Abin) para monitorar adversários políticos e autoridades da República, entre elas os ministros do Supremo, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
“Quando a gente faz a nossa luta pela terreno de combate ao latifúndio, a gente também está dizendo contra essa mediocracia pátrio, que é antidemocrática, que é antipovo, que é antinacional, a gente está conquistando território e transformando esse território no território de preservação ambiental, de produção de mantimentos saudáveis. Ou seja, nós estamos construindo a duras penas um novo tecido social no Brasil de uma democracia verdadeiramente mais participativa”, disse Alexandre da Conceição, que atribui o monitoramento ilícito à oposição firme do MST durante todo o período do governo de Jair Bolsonaro.
“O MST não se acovardou na hora de fazer o embate, o enfrentamento a um governo neofascista que foi eleito cá no Brasil nesse período nefasto da nossa história”, disse o assessor do MDA.
“Sempre mantivemos uma posição firme contra o governo Bolsonaro, contra qualquer tentativa de golpe, e a gente sempre denunciou isso em todos os espaços, em todos os fóruns que a gente pôde participar, e fizemos inclusive campanhas contra o governo Bolsonaro de forma muito ensejo, muito clara, porque era um governo nitidamente com viés fascista, com viés golpista”, avalia.
“A gente correu um risco muito grande de ver a nossa democracia de vestuário na mão do fascismo”, segue Conceição. “Portanto, por isso, além de não ter muita surpresa com a arapongagem, a gente pode está comemorando hoje de que a gente naquele período derrotou e precisa continuar derrotando o golpe”, pontuou, reafirmando que o MST segue em resguardo do aprofundamento da democracia, com o combate ao latifúndio e a realização da reforma agrária popular.