
Lançado em outubro de 2024 como o último integrante da família C-Cubed no Brasil, o Citroën Basalt se posicionou desde então como o SUV cupê mais barato do mercado, título que mantém até hoje. Para sua linha 2026, a francesa corrigiu algumas questões de acabamento e equipamentos que sofriam críticas por parte do público.
Entre as mudanças está o comando dos vidros elétricos traseiros, que antes ficava no console central e agora foi transferido para os painéis de porta, garantindo melhor ergonomia. O acabamento interno, até então totalmente em plástico rígido, recebeu apliques em tecido, enquanto o painel passou a contar com revestimento em couro com costuras de cores diferentes nas versões mais caras.
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Fonte: Thomas Tironi
Já entre as versões, sai de cena a First Edition, que como o nome sugere era uma edição especial de lançamento, e entra em seu lugar a Dark Edition, que assume a moda de detalhes escurecidos no interior e na carroceria, além de um novo aerofólio no vidro traseiro.
Neste M1 nas lojas, analisamos justamente esta nova versão de topo, tabelada em R$ 124.990, mas que pode ser encontrada por R$ 114.990 na área de ofertas do site da francesa ou na rede de concessionárias. Ela é equipada com motorização 1.0 T200, a mesma do resto da linha Citroën e que também é utilizada em modelos da Fiat e da Peugeot.
Foto de: Thomas Tironi
| Especificação | |
| Motor | 1.0 GSE T200 |
| Potência Máxima | 130 cv (Etanol) / 125 cv (Gasolina) |
| Torque Máximo | 20,4 kgfm (Etanol) / 20,4 kgfm (Gasolina) |
| Câmbio | CVT com simulação de 7 velocidades |
A ideia da Citroën é que o Basalt pareça mais refinado, adicionando os já citados detalhes pretos, que estão presentes nas rodas de liga leve aro 16”, nos retrovisores laterais, no teto (quando o carro não é pintado na cor preta) e no novo aerofólio, destacado por uma faixa vermelha, que a marca chama de Andre Red, em homenagem a André Citroën, fundador da marca.
Novidade também é a cor Cinza Sting Gray, que entra como opção para a configuração de topo. Além dela, os outros dois tons disponíveis são monocromáticos: Preto Perla e Cinza Grafito + Teto Preto.
Foto de: Thomas Tironi
No interior, ainda que não tenha ganho as novidades do seu primo indiano, a divisão brasileira da Citroën tratou de dar um pequeno upgrade em acabamento. Há pedaleiras esportivas, painel com couro e costura vermelha, central multimídia de 10,25″ com bordas finas em preto brilhante e forro de teto escurecido. O SUV também oferece portas USB tipo A, duas USB tipo C de carregamento rápido na segunda fileira e tomada 12V no painel. Todas as versões recebem luz de cortesia no porta-luvas.
Foto de: Thomas Tironi
De série, traz ar-condicionado automático digital, sensor de estacionamento traseiro, piloto automático, quatro airbags (dois frontais e dois laterais), direção elétrica com volante multifuncional, alarme perimétrico, apoio de braço para o motorista, câmera de ré e vidros elétricos dianteiros e traseiros com função um toque. É um pacote ainda singelo, mas reflete o novo posicionamento da francesa no mercado brasileiro, que se coloca hoje como marca de entrada do grupo Stellantis, abaixo de Peugeot e Fiat.
Na mecânica, a Citroën declara que o SUV equipado com motor 1.0 GSE T200 leva 9,6 segundos para ir de 0 a 100 km/h, alcançando máxima de 199 km/h. No etanol, o consumo é de 8,4 km/l na cidade e 9,6 km/l em ciclo rodoviário. Já com gasolina, é de 12,1 km/l e 13,7 km/l, respectivamente.