A Quaest analisou as menções nas redes sociais a alguns dos principais políticos envolvidos na aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. A maioria dos comentários sobre Fernando Haddad (PT), Arthur Lira (PP-AL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram positivos; já sobre Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro, negativos.
Os dados coletados dizem respeito ao Twitter, Facebook e Instagram, tendo sido analisadas 5,3 milhões de menções — para cada uma, os nomes dos políticos foram ranqueados pela classificação via NLP.
A aprovação da reforma foi comemorada por diversos setores políticos, que ressaltaram a necessidade do projeto, pensado e discutido há décadas.
Percentual de menções positivas e negativas relacionadas à reforma tributária:
Próximos passos da reforma tributária
O texto foi aprovado em dois turnos na Câmara dos Deputados. Agora, segue para o Senado, mas a tramitação deve se iniciar somente após o recesso parlamentar.
O primeiro passo para a votação da PEC no Senado é a definição de um relator para o texto. Ainda não se sabe qual dos senadores ficará responsável por oferecer um parecer para a matéria.
Nessa fase, o relator ouve outros parlamentares e setores da economia e da sociedade civil e pode implementar mudanças ao texto.
Na sequência, o texto passa pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde é analisada a sua admissibilidade.
A redação ainda passa por uma comissão especial para analisar seu mérito (onde seu conteúdo pode ser alterado).
Enfim, a PEC vai ao plenário do Senado, onde depende da aprovação de 3/5 da Casa (ou seja, de 49 senadores). Nessa fase, a redação pode ser alterada por meio de negociações ou mesmo destaques.
Caso aprovada sem alterações, o texto é promulgado. Se a Casa Alta mexer na redação — o que provavelmente ocorrerá — as mudanças retornam à Câmara para serem avaliadas.
*publicado por Tiago Tortella, da CNN
*com informações de Danilo Moliterno, da CNN
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