
O mundo perdeu nesta sexta-feira, 23 de maio, um de seus maiores fotógrafos documentais. Sebastião Salgado, brasileiro reconhecido internacionalmente por suas imagens impactantes e seu olhar humanista sobre a condição humana, faleceu aos [inserir idade] anos. A informação foi confirmada por [família/instituto/assessoria], que ainda não divulgou detalhes sobre as causas da morte nem informações sobre o velório.
Nascido em Aimorés, Minas Gerais, Salgado formou-se em economia, mas foi na fotografia que encontrou sua verdadeira vocação. Ao longo de mais de quatro décadas de carreira, dedicou-se a retratar a dura realidade de populações marginalizadas, trabalhadores e refugiados, sempre com um compromisso ético e estético incomparável.
Seus projetos mais emblemáticos incluem Trabalhadores, Êxodos e Gênesis, além do comovente trabalho de reflorestamento da fazenda de sua família, que deu origem ao Instituto Terra, um exemplo de regeneração ambiental e desenvolvimento sustentável.
Sebastião Salgado recebeu inúmeros prêmios e honrarias ao redor do mundo, incluindo a indicação ao Prêmio Nobel da Paz, e teve suas obras exibidas nos maiores museus e galerias do planeta. Mais que um fotógrafo, ele foi um contador de histórias, cuja lente serviu como espelho das desigualdades e das belezas do nosso planeta.
Sua morte representa uma perda imensurável para a arte, para o jornalismo e para a consciência social global. O legado de Salgado, no entanto, permanece vivo — em cada imagem, em cada árvore plantada, e em cada consciência que ele ajudou a despertar.