Nova diretoria da Andifes tem primeira reunião com o ministro da Educação

A nova diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), eleita no fim do mês passado, realizou sua primeira reunião com o ministro da Educação, Camilo Santana, nesta quarta-feira, 23, na sede do Ministério da Educação (MEC) em Brasília, capital federal. A presidente da entidade, reitora Márcia Abrahão (UnB), foi acompanhada dos vice-presidentes, reitores José Daniel Diniz Melo (UFRN), Lucia Campos Pellanda (UFCSPA), Sylvio Mário Puga Ferreira (UFAM) e Valder Steffen Junior (UFU). Pelo MEC participaram da reunião também a secretária-executiva Izolda Arruda Coelho, e a secretária de Educação Superior, Denise Pires de Carvalho.

Na reunião, a nova diretoria da Andifes apresentou-se formalmente ao ministro e apresentou também a pauta da entidade para o próximo período, composta por desafios e ações em diferentes áreas, como pesquisa, ciência e tecnologia e inovação, evasão, autonomia, Plano Nacional de Educação, ações afirmativas, hospitais universitários, extensão, cultura e internacionalização, dentre outros temas. Foi entregue ainda ao ministro um ofício específico sobre dotação e recomposição orçamentária das universidades federais para 2023, para o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2024, e para o período até 2026, último ano do atual governo.

No documento, a Andifes destaca uma série de dados da produção em ensino, pesquisa e extensão das universidades federais, que ressaltam “a importância e a diversidade das contribuições para o país do conjunto das universidades e demais instituições de ensino superior federais do Brasil. Mesmo em contexto muito adverso, o que inclui profunda redução orçamentária desde 2015, as universidades federais têm cumprido com excelência, eficiência e elevado compromisso público o seu papel constitucional.”

A diretoria da Andifes apresentou no ofício a evolução histórica do financiamento do sistema universitário federal, e as necessidades de curto, médio e longo prazos para que este continue contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país e melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro, com excelência e compromisso social.

“Viemos nos apresentar, e trazer as principais dificuldades por que passam as nossas universidades, e também as nossas prioridades. Sabemos dos desafios do governo, mesmo com a aprovação do arcabouço fiscal, mas no princípio de reconstrução do Brasil, solicitamos uma recomposição orçamentária, primeiro para 2023, e no PLOA 2024. Estamos solicitando que a PLOA 2024 seja de R$ 8,5 bilhões, que equivalem ao orçamento de 2010 atualizado pela inflação do período. Saímos do ministério bastante motivados para continuar trabalhando e apoiando nossas universidades”, destacou a presidente da Andifes, reitora Márcia Abrahão.

Já o ministro Camilo Santana manifestou disposição de trabalhar em conjunto pelas prioridades das universidades. “Estamos juntos, e vamos trabalhar juntos pela retomada do crescimento. Estejam certos da nossa disposição pela recomposição orçamentário do sistema universitário federal do país”, afirmou Santana à nova diretoria da entidade.