Parlamentares da oposição na CPMI que investiga os atos criminosos do dia 8 de janeiro foram comunicados que nomes de pessoas detidas não serão compartilhados por se tratar de inquéritos em diligência no STF. A informação foi encaminhada em ofício pela ministra Rosa Weber, presidente da Corte à CPMI.
“Informo que, no momento, a existência de diligências em curso inviabiliza o compartilhamento de provas pleiteado mediante os requerimentos acima mencionados”, ressaltou a ministra Rosa Weber.
No mês de junho, foram apresentados sete requerimentos que solicitavam desde nomes de pessoas detidas a conteúdo de todos os inquéritos que estão no Supremo Tribunal Federal pelos deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ), Marco Feliciano (PL-SP) e pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
A senadora da base do governo Augusta Brito (PT-CE) solicitou o compartilhamento de dados de financiadores dos atos do dia 8 de janeiro. Mas o pedido também foi negado. Os requerimentos foram aprovados pelo colegiado ainda no mês de junho.
Entre os requerimentos, havia pedido de divulgação de nomes de idosos e crianças que estavam com os pais no momento da detenção nos atos do dia 8 de janeiro.
Parlamentares ouvidos pela CNN relatam que, embora haja requerimentos em diligência, o conhecimento por parte da CPMI de nomes de crianças detidas inicialmente e de pessoas que foram presas em frente ao quartel geral do Exército em Brasília, além de invasores aos Três Poderes, é fundamental para conhecimento dos parlamentares, mesmo após o final das diligências.
Senadores e deputados alegam que, através dos dados, será possível saber o histórico de cada pessoa.
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