
Parlamentares do PSOL ingressaram com uma ação na Justiça para que as aulas nas escolas públicas no estado de São Paulo sejam remotas em meio à onda de calor na região. A medida valeria para amanhã e sexta-feira.
O pedido, em caráter liminar, se baseia no risco à saúde de bebês, crianças, adolescentes e professores devido ao calor extremo e à falta de climatização adequada em ambientes de estudo. Dados mencionados na ação dão conta de que apenas 2,7% das salas de aula nas escolas estaduais são climatizadas.
Os autores afirmam que, “em decorrência das altas temperaturas e da inadequação das infraestruturas escolares, há um prejuízo direto na qualidade de ensino”. Acrescentam que, “em várias unidades, a falta de ventilação adequada ou sistemas de ar-condicionado agrava o desconforto térmico, comprometendo o processo de aprendizagem, a concentração e o desempenho dos estudantes”.
Os deputados Luciene Cavalcante e Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi alegam ainda omissão e negligência por parte das gestões de Ricardo Nunes (MDB) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) em adotar medidas eficazes para atenuar os impactos do calor extremo.
Segundo eles, há relatos de ventiladores quebrados, falta de água potável e salas superlotadas, o que tornaria inviavel a permanência prolongada de alunos nesses ambientes.
O trio quer que a Justiça determine com urgência que o Município e o Estado de São Paulo sejam obrigador a fornecer aulas online nos dias 6 e 7 de março