
Há um ponto na vida, que eu chamo de ponto do equilíbrio.
Somos mais reflexivos de quem somos, das nossas atitudes e de nosso futuro, também temos mais convicção que o tempo determina muito ou tudo.
Ficamos analíticos de tempo, espaço, atitudes e pessoas, somos levados ao limite de nossas forças emocionais e consequentes agravos físicos, como reflexos.
Quem disse que a vida era fácil?
No linear deste contexto e em tempos em que as evoluções tecnológicas nos levam em uma velocidade da luz, estamos vivendo as transformações de quem somos e como todos os fatores externos afetam de forma significativa o nosso interno, a nossa essência e a nossa clareza mental.
Quem disse que devemos ser fortes o tempo todo?
Por quê? Para que?
Fico em minha análise pensando assim: A sociedade me cobra ou sou eu mesma me cobrando dentro de um perfeccionismo extremo? Será que minhas bases familiares me moldaram em caráter e éticas tão rigorosos que hoje sou alguém, detalhista demais, exigente demais, cautelosa demais, vigilante das minhas atitudes demais, a ponto de sofrer demais…
Penso e hoje sei: Vou cuidar mais de quem sou, utilizar o tempo como meu aliado, ter foco e ser determinada sim, mas com atenção e cuidado amoroso para comigo, fazer o que está determinado sim, claro, mas com alegria nas realizações, pois o prazer do resultado é o que importa para mim e meu bem-estar.
Estamos em constante transformação e o que vem não sei, mas sei que será muito melhor.
Até….
“Ter a certeza de que o melhor está por vir e acreditar sempre em coisas boas, isso me faz muito bem”
Elenir