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PT e PSDB disputam legado político da reconstrução

Meses após as chuvas que acometeram o estado do Rio Grande do Sul, aliados do presidente Lula (PT) e do governador Eduardo Leite (PSDB) disputam o legado político da reconstrução. A troca de farpas ocorre depois da bancada do PT na Assembleia Legislativa ter feito críticas ao governador durante uma entrevista coletiva de balanço de sua atuação legislativa.

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No ato, o deputado estadual Miguel Rossetto afirmou que quem teria governado o Rio Grande do Sul durante a tragédia teria sido o presidente Lula.

— Quando o RS precisava de um governador, o Eduardo Leite fez a escolha pelo conflito com o governo federal. Se ausentou daquilo que era a expectativa do povo gaúcho, ter uma liderança positiva frente à crise. Por conta dessa ambição fantasiosa da presidência da República, renunciou à sua obrigação de governador. Por isso não acho exagero dizer, e que bom, que foi o presidente Lula que governou o Rio Grande, com seus ministros e suas estruturas — disse o petista nesta quinta-feira.

A declaração não agradou em nada os tucanos, que emitiram uma nota de resposta, assinada pelo deputado Professor Bonatto. “O Estado do Rio Grande do Sul tem governo”, inicia o posicionamento.

A bancada do PSDB enalteceu Leite, primeiro governador a ser reeleito no estado. “Sob a condução de Eduardo Leite, o Estado se destaca por ações estruturantes como o Plano Rio Grande, um projeto participativo que conduz a reconstrução pós-enchentes, envolvendo sociedade, municípios, instituições e a Assembleia Legislativa. O plano reforça o compromisso do governo em fortalecer o Rio Grande, com transparência, resiliência e visão de futuro”, dizem os tucanos.

Eles reconhecem a importância das parcerias com o governo federal, mas afirmaram que “críticas sem fundamento” não contribuem para a reconstrução.

Públicas hoje na esfera estadual, as rusgas entre Lula e Leite fizeram parte de todo o processo desde as chuvas. Em agosto, os dois trocaram farpas.

Lula reclamou que Leite nunca estava “contente” com a resposta da União às enchentes. Horas depois, durante um evento do governo federal, Leite citou a declaração de Lula e defendeu sua postura, afirmando que seu papel era “agradecer o que foi feito, mas também demandar, pedir”.

O desgaste ocorreu em meio a uma insatisfação do Palácio Piratini com a indicação de Paulo Pimenta, que comandou a Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. Entre as primeiras discordâncias estava a construção de cidades provisórias para abrigar pessoas que perderam as casas. A medida apoiada por Leite foi implementada, mas Pimenta defendeu em maio o repasse de dinheiro para os desabrigados como outra forma de resolver o problema.

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