A Razer anunciou na última segunda-feira (10) que está investigando brechas de segurança em seus sistemas após um hacker afirmar que teve acesso a seu banco de ados. Segundo o invasor, ele teve acesso a dados sensíveis da companhia, bem como a chaves de criptografia, que estaria disposto a vender por aproximadamente US$ 100 mil na criptomoeda Monero.
O Monero foi usado como opção por garantir o anonimato de seu usuário, bem como de seu histórico de transações — algo que o Bitcoin e o Ethereum não fornecem, por exemplo. A suposta invasão aos sistemas da fabricante foi divulgada pelo perfil no Twitter @FalconFeedsio, que afirmou que ainda não é possível verificar a autenticidade das informações.
A invasão teria sido iniciada a partir dos sistemas da Razer Gold, uma carteira virtual criada pela empresa para permitir a compra de games e outros softwares. O sistema também garante o acumulo de Razer Silver, moeda que faz parte de um sistema de recompensas que garante acesso a diversos itens temáticos criados pela companhia.
Razer está investigando a situação
Embora não tenha confirmado que o hack realmente aconteceu, a empresa reconhece que houve uma tentativa de invasão em seus sistemas no dia 9 de julho. “Assim que soubemos da brecha, o time imediatamente conduziu uma revisão completa de todos os sites da Razer e tomou todas as ações necessárias para ajudar a segurar nossas plataformas”, afirmou a empresa em um comunicado enviado à Polygon.
A fabricante de periféricos afirma que continua a fazer suas investigações e que está comprometida em manter a segurança de todos os seus usuários. “Assim que as investigações forem concluídas, a Razer antecipa que vamos reportar esse incidente às autoridades relevantes”.
Caso o incidente seja confirmado, ele vai ser a segunda grande brecha de segurança que a companhia sofre nos últimos anos. Em 2020, ela vazou acidentalmente as identidades de 100 mil consumidores, atribuindo a situação a uma falha nos sistemas na companhia de tecnologia de informação Capgemini.
Fonte: Polygon