O sindicato dos atores dos Estados Unidos (SAG-AFTRA) definiu as regras para a possível paralisação dos profissionais de Hollywood. O prazo de negociação acaba na noite desta quarta-feira (12).
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Como funcionará a possível paralisação de Hollywood?
- A coordenação do sindicato decidiu que os atores não poderão atuar nem promover nenhum título, seja ele um filme, série, entrevistas coletivas, pré-estreias, tapetes vermelhos e divulgações em eventos como a San Diego Comic-Con ou em redes sociais.
- Por outro lado, os profissionais estão liberados para participar de convenções desde que não participem de painéis que promovam títulos recém lançados ou trabalhos futuros.
- Isso quer dizer que um ator pode fazer um painel sobre um tema geral como diversidade e história, mas não pode subir ao palco para falar de um filme.
- Os estúdios de Hollywood já realizaram reuniões sobre vários filmes que serão lançados em julho e agosto, como “Barbie”, da Warner Bros., e “Gran Turismo”, da Sony Pictures.
Pontos de discordância
- Recentemente, grandes nomes de Hollywood, incluindo Meryl Streep, Jennifer Lawrence, Glenn Close, Rami Malek e Quinta Brunson, assinaram uma carta pedindo por um papel mais incisivo dos representantes do SAG-AFTRA.
- “Estamos preparados para entrar em greve, se for o caso. E estamos preocupados com a ideia de que os membros do SAG-AFTRA possam estar prontos para fazer sacrifícios que sua liderança não está”, disse o comunicado.
- Em 24 de junho, os líderes do sindicato divulgaram um vídeo expressando otimismo sobre o estado das negociações sobre um novo contrato com os estúdios.
- No entanto, vários pontos de discordância ainda permaneceram nos últimos dias de negociações, inclusive em relação aos resíduos do streaming.
- Antes do início das negociações, os membros do SAG-AFTRA pressionaram por um novo sistema residual baseado em dados de audiência.
- Embora um aumento residual significativo tenha sido anunciado, a audiência não foi contabilizada nessa nova estrutura de remuneração, o que desagradou os profissionais.
- A última grande greve da categoria foi em 1960.
- À época, o sindicato dos atores era presidido por Ronald Reagan, que seria eleito presidente dos Estados Unidos nos anos 1980.
Com informações de The Wrap.
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