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‘Temos de gritar para quem tem dinheiro que o mundo tem fome’, diz Teresa Cristina no Aliança Global Festival

Durante sua apresentação na segunda noite do Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza, a cantora Teresa Cristina disse ser um absurdo que em pleno século XXI ainda se fale em fome e miséria no mundo. Destacou que ela e outros artistas estavam cantando para o mundo, lançando um apelo para os países mais ricos, cujas lideranças estarão no Rio na segunda e terça-feira para o G20.

— Temos de gritar para quem tem dinheiro que o mundo tem fome. E quem tem fome precisa comer — frisou a cantora.

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A noite foi aberta com a apresentação de Zeca Pagodinho, que enfileirou quatro dos maiores sucessos de sua carreira “Verdade”, “Ser humano”, “Coração em Desalinho” e “Deixa a vida me levar”. Em seguida, passaram pelo palco a baiana Mariene de Castro, a mineira Marcelle Motta e a potiguar Roberta Sá.

Aliança Global Festival na Praça Mauá: a primeira-dama Janja com Maria Rita, Teresa Cristina, Roberta Sá e Mariene de Castro — Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo

Maria Rita fechou a noite e manteve a animação do público com “Sorriso aberto” do repertório de Jovelina Pérola Negra e outros sucessos de sua carreira. No meio da animação, a cantora se apoiou em Pretinho da Serrinha para tirar o calçado e ficar mais à vontade.

Ao final da apresentação de Maria Rita, a primeira-dama, Janja da Silva, idealizadora do festival, e a ministra Margareth Menezes foram chamadas ao palco.

— Obrigada por se unirem nessa causa, assumirem a luta da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza — agradeceu Janja.

A ministra Margareth Menezes apelou para que esse tipo de festival acompanhe daqui para a frente todas as nações do G20, levando junto o G20 Social.

— Para que a voz das pessoas e cidadãos do mundo todo seja ouvida. É disso que precisamos. Isso não é apenas um festival, é uma mensagem de que queremos um mundo mais justo e sustentável —afirmou a ministra.

A produção dos shows coube a Pretinho da Serrinha, que comandou uma banda com 32 músicos. O samba deu o tom da noite dominada pelas mulheres, maioria absoluta do elenco.

Mais do que uma celebração cultural em três noites, o festival, que antecede a cúpula do G20, que reúne líderes das maiores economias do planeta, pretende aproveitar o poder transformador das expressões artística e cultural para chamar a atenção sobre a fome e a pobreza, além de lançar uma mensagem sobre o compromisso do país de construir uma rede colaborativa e de impacto duradouro.

O festival termina neste sábado com shows de Alceu Valença, Ney Matogrosso, Maria Gadu, Kleber Lucas e outros. A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é esperada na noite de encerramento.

A abreviação G20 significa “grupo dos vinte”, um bloco de cooperação internacional entre as nações mais industrializadas que busca discutir iniciativas para melhorar as questões econômicas, políticas e sociais de seus membros. Criado no final da primeira década dos anos 2000, após a crise financeira causada pelo colapso do banco Lehman Brothers, o grupo é composto por 19 nações mais a União Europeia e a União Africana: Brasil, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia -, além da União Europeia e União Africana.

A Cúpula do G20 é a reunião entre os chefes de Estado ou de Governo dos países membros. Atualmente, nestas reuniões são discutidos temas de interesse da população mundial, como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas, combate à corrupção e estabilidade econômica global.

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Os eventos do G20 vão ser concentrados na região portuária do Rio de Janeiro. No G20 Social, que vai se concentrar no Museu de Arte do Rio, haverá 13 núcleos temáticos, nos quais serão debatidas questões como as mudanças climáticas e suas consequências e o combate à fome, à pobreza e às desigualdades.

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Em outro evento, prefeitos de 60 cidades de todo o mundo vão se encontrar no Urban Summit 20 (U20), de amanhã até domingo no Armazém da Utopia. Estão confirmadas as presenças dos chefes do Executivo de Paris, Oslo, Los Angeles e Milão, entre outros. A pauta ambiental deve dar o tom dos debates. No fim de cada dia, música para celebrar. O Aliança Global Festival terá shows gratuitos de artistas como Ney Matogrosso, Zeca Pagodinho, Seu Jorge, Pretinho da Serrinha, Teresa Cristina e Roberta Sá. Serão sempre a partir das 17h, com apresentação de DJs.

O mapa do G20 na região do porto do Rio — Foto: Editoria de Arte
O mapa do G20 na região do porto do Rio — Foto: Editoria de Arte

Os líderes dos países mais industrializados do mundo vão se encontrar no Museu de Arte Moderna do Rio (MAM), no Flamengo, Zona Sul da cidade. São aguardadas 55 delegações, de 40 países e 15 organizações internacionais.

O G20 dia a dia — Foto: Editoria de Arte
O G20 dia a dia — Foto: Editoria de Arte

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