
Dor de garganta, nariz escorrendo, uma leve febre ou aquele mal-estar difícil de explicar. Surge então a dúvida: posso treinar mesmo estando doente? Para quem é fiel à rotina da academia, parar parece um retrocesso. Mas é justamente nesse momento que o corpo pede outra coisa: cuidado.
O exercício físico é, sem dúvida, um pilar da saúde. Mas, quando o organismo está enfrentando uma infecção, ele precisa de energia para se recuperar. A famosa “regra do pescoço” pode ajudar: se os sintomas forem leves e estiverem acima do pescoço (como coriza ou dor de garganta), talvez uma atividade leve seja tolerável. Já febre, dores musculares intensas, tosse forte e falta de ar são sinais claros de que o descanso deve ser prioridade.
Insistir no treino pode sobrecarregar ainda mais o sistema imunológico, prolongar a doença ou até piorar o quadro. Além disso, frequentar a academia enquanto está doente também coloca em risco a saúde de outras pessoas.
Se for preciso pausar, não se culpe. Respeitar o tempo do corpo é uma forma de inteligência e autocuidado. A performance não se constrói apenas nos treinos intensos, mas também nas pausas estratégicas que permitem voltar mais forte. Sentiu que algo não está bem? Na dúvida, procure um médico.
Se a saúde falha, a escolha mais forte é parar. Treinar o corpo é importante — mas ouvir o corpo é essencial.