
Se a primeira sentimento é realmente a que fica, a Fiat Titano estaria em apuros. Apresentada em março de 2024, a primeira picape média da marca no Brasil parecia ter roubado a prelecção de moradia da Peugeot, que oferecia o sege na América Latina sob o nome Landtrek em seguida uma parceria com a chinesa Changan. Esse tema foi superado: mercantil ligeiro precisa de rede grande e a da Fiat é maior que a da Peugeot, ponto.
Dito isso, a primeira Titano que chegou ao Brasil era bruta, mas não no bom sentido. Lembrava picapes de duas gerações detrás, oferecidas em meados dos anos 2000, com um rodar “saltitante” e um conjunto mecânico pouco refinado. Agora, mudou-se a montagem no Uruguai em terceirizada por produção na fábrica da Stellantis em Córdoba (ARG), trocou-se motor e câmbio e a picape ganhou mais equipamentos de série. Mudanças mais do que bem-vindas, mas a picape também ficou consideravelmente mais rosto. Trocando em miúdos, quem está pagando pelas melhorias é você. E se é o seu quantia saindo do bolso, agora realmente vale a pena ter uma Fiat Titano?
66
Nascente: Fiat
Na traço 2026, a Fiat Titano troca a montagem uruguaia feita pela Nordex pela produção na Argentina já na fábrica da Stellantis em Córdoba. A principal mudança, porém, é a adoção do motor 2.2 turbodiesel Multijet II, mais moderno, já encontrado em outros produtos da Stellantis no Brasil, porquê Jeep Commander, Fiat Toro e Ram Rampage. Na feitio brasileira, o propulsor entrega 200 cv de potência e 45,9 kgfm de torque. São 20 cv e 5,1 kgfm extras na confrontação com o motor 2.2 turbodiesel utilizado na Titano até portanto.
Junto ao motor novo, a Titano pode racontar com uma transmissão manual de 6 marchas na versão de ingressão Endurance. A intermediária Volcano e a topo Ranch trazem o novo câmbio automático de 8 marchas fornecido pela ZF. Com o novo conjunto de transmissão automática fez com que o consumo no ciclo urbano, que era de 8,5 km/l, passasse para 9,9 km/l, gerando uma economia de 16%. Já na estrada, a Titano passa a fazer 10,8 km/l, 17% melhor se comparado aos 9,2 km/l do motor anterior. A aceleração de 0 a 100 km/h passou de 12,4 segundos para 9,9 segundos, ou seja, 20% de melhora.
Fiat Titano 2026: motor, câmbio e sistema de tração
Foto de: Motor1.com
No entanto, a caixa ZF8HP é muito mais longa que a anterior, de seis marchas. Isso deslocou o motor 30 cm para frente, de conformidade com a engenharia da Stellantis. Isso levou a um extenso retrabalho de todo conjunto de suspensão. Não foi recalibração, molas e amortecedores são realmente novos. O mesmo vale para a assistência de direção, agora elétrica e mais progressiva.
Já na secção de tração, entre as mudanças feitas em seguida a Fiat assumir o projeto da picape, a Titano agora passa a racontar com um novo sistema de caixa de transferência fornecido pela BorgWarner nas opções com câmbio automático. Ela conta com três opções de tração: 2H (4×2 sem redução), 4Auto (4×4 simples) com engate automático, e 4L (4×4 com caixa de redução).
No modo 4Auto, o engate do diferencial dianteiro é automático sob demanda. Um sistema e acoplamento eletromagnético no diferencial meão transfere a força para as rodas dianteiras somente quando detecta perda de aderência na traseira. Para ajudar mais na tração em terrenos difíceis, todas as versões saem de fábrica com bloqueio do diferencial traseiro e assistente de descida em rampas. No entanto, vale pontuar que a Titano Endurance manual traz um sistema de tração 4×4 convencional (2H, 4H e 4L).
Foto de: Fiat
Em termos de segurança, a traço 2026 traz importantes evoluções. Agora, a picape passa a racontar com o sistema ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), na versão Ranch, oferecendo recursos porquê frenagem automática de emergência, monitoramento de ponto cego e piloto automático adaptativo, deixando a transporte cada vez mais segura. A picape também passa a racontar com freios a disco nas quatro rodas e freio de mão eletrônico, nascente a partir da versão intermediária Volcano. Todas as versões contam com 6 airbags (frontais, laterais e de cortinado) de série.
Focando na versão Ranch da Titano 2026 que o Motor1.com Brasil teve o primeiro contato, a lista de itens de série inclui ar-condicionado automático do dedo de duas zonas, bancos dianteiros com ajuste elétrico, bancos com revestimento de pele, meão multimídia com tela de 10″ e conectividade sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, tela de instrumentos com tela do dedo de 7″, chave presencial com partida por botão e volante multifuncional com ajuste de profundeza e profundidade.
Foto de: Fiat
A lista inclui ainda câmera 360°, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, sensor de ponto cego, faróis de LED com DRL integrado e ajuste automático, assistente de descida, controle de cruzeiro, limitador de velocidade e seletor de terrenos com os modos Auto, Sport, Snow, Off-road e 4WD Low. A versão oferece também controles de tração e firmeza, assistente de partida em rampa, retrovisores com rebatimento elétrico, estribos laterais, santantônio integrado e protetor de caçamba.
Nas dimensões, a Titano Ranch 2026 mede 5.330 mm de comprimento, 1.963 mm de largura, 1.897 mm de profundeza (contando as barras de teto) e tem entre-eixos de 3.180 mm. A profundeza mínima do solo é de 235 mm, com ângulos de ingressão e saída de 29° e 27°, respectivamente. A caçamba comporta até 1.210 litros, com 1.630 mm de comprimento, 1.600 mm de largura e 516 mm de profundeza. A capacidade de trouxa útil é de 1.020 kg e o peso em ordem de marcha é de 2.150 kg. Já a capacidade de reboque com freio chega a 3.500 kg. O tanque de combustível tem 80 litros de capacidade. As rodas são de liga ligeiro de 18” com pneus 265/60.
A traço 2026 da Fiat Titano tem preços partindo de R$ 233.990 (aumento de R$ 14.000) na versão Endurance, R$ 263.990 (+ R$ 24.000) na Volcano e R$ 285.990 (+ R$ 26.000) para a Ranch.
Foto de: Fiat
Repararam que até agora não escrevi zero sobre o visual? Foi proposital. As mudanças ficaram no para-choques dianteiro e na grade, além de novas rodas. Vendo de fora, é quase impossível justificar os R$ 26 milénio de aumento para a Titano Ranch 2026.
No entanto, as mudanças mecânicas e de equipamentos, ao menos no papel, foram substanciais e possibilitadas pela mudança de endereço da fábrica. O tempo da Titano em nosso mercado importada do Uruguai foi o que a Stellantis precisou para melhorar a picape e transferir a produção para sua fábrica própria na Argentina e os resultados podem ser invisíveis, mas são perceptíveis.
Foto de: Fiat
Sem surpresas na secção externa, a Titano Ranch 2026 é muito dissemelhante na cabine em confrontação com as versões Volcano e Ranch. Não espere materiais nobres, mas a Fiat ao menos tentou dar um visual mais entusiasmado para o tela trazendo detalhes de plástico imitando alumínio para ao menos quebrar um pouco a trevas da cabine toda preta.
Os indícios de mudanças aparecem em forma de um novo computador de bordo com tela de 7″ entre o velocímetro e o conta-giros analógicos, o freio de estacionamento eletrônico e a chave presencial. Haviam mencionado banco com ajustes elétricos. Em se tratando de Titano, achei que era unicamente para o do motorista, ledo ilusão: passageiro frontal também conta com essa comodidade. O volante traz ajustes de profundeza e profundidade e, ao menos em ergonomia, a Titano não peca.
Não quer expor que a Titano foi sanada de toda e qualquer sátira. O banco traseiro segue com encosto muito vertical e o assento muito ordinário, o que deixa os joelhos dos passageiros muito elevados. Ao menos há saída de ar-condicionado e tomadas USB.
Foto de: Fiat
Ainda que revisada, a Fiat não consegue esconder a idade do projeto original da Titano. Voltando às tomadas USB, são sempre do tipo A, mais idoso. Se você quiser carregador por indução ou tomada USB-C, não tem nem porquê opcional. Você precisa encomendar um inferior da Mopar, subdivisão de peças e acessórios da Stellantis. Por fora, a tampa da caçamba não traz nenhum tipo de amortecimento para buraco, quão menos para o fechamento. E a trava é na chave. Trava elétrica de caçamba junto com as portas? Prepare mais um cascalho para a Mopar.
Por último, a Titano deve ser o último sege 0km que eu conheço a ainda trazer acendedor de cigarro porquê item de série. Não é o único item arcaico: espelho no para-sol? Agradeça por ter um do lado do passageiro.
Faltava ainda marchar, finalmente, a maior mudança estava escondida sob uma carroceria conhecida. A promessa era boa, com novidade suspensão e até as buchas que isolam o chassi de longarinas da cabine tinham sido revistas. Para mim, o vício da Titano antiga não era tanto motor nem câmbio, mas o rodar de uma picape de 20 anos detrás.
O contato foi breve, resumido a uma volta e meia no Volta dos Cristais (MG) e passagens por pistas de testes que a engenharia da Stellantis desenvolve seus carros, simulando condições reais de buracos, digo, vias brasileiras asfaltadas e de pavimento.
Sem surpresa alguma, a Titano desenvolvida lá se deu muito muito nos obstáculos aos quais foi submetida durante o desenvolvimento. A surpresa mesmo veio na pista. A novidade suspensão deixou a picape da Fiat muito mais controlada e previsível nas curvas. A direção também merece elogios, com bom peso e resposta direta nas mudanças de direção a velocidades de estrada.
Foto de: Fiat
Nas vias simuladas, a Titano 2026 continua quicando nas imperfeições, principalmente a traseira com a caçamba vazia. No entanto, chegou ao nível de outras picapes médias atuais, porquê Hilux ou S10. Mas zero que um bom lastro de 700 kg na caçamba não resolva. Finalmente, picape é – ou deveria – ser sege de trabalho. E sim, fizemos esse teste.
Foi aí que a Titano brilhou de vestimenta. O motor já tinha sido uma bem-vinda melhoria na pista, mais torcudo e sombrio que o predecessor. Mas a estrela mesmo é o câmbio automático novo: com mais relações e um propulsor mais disposto, mantém as marchas aproveitando o novo fôlego do motor. A transporte fica muito mais cômoda.
Carregada e pegando estradas de terreno, usamos a caixa de transferência no modo 4Auto. Sinceramente, é difícil perceber o sistema de engate automático operando. Quando precisamos, a Titano saiu de atoleiros porquê se a 4×4 estivesse ligada o tempo todo. Somente quando a 4×4 com reduzida é engatada que se percebe os trancos e estalos do sistema. Tirando uma situação específica em que a picape ficou em X de propósito, o bloqueio de diferencial traseiro não foi necessário. Mas é item de série em todas as versões.
Se a Titano chegou ao Brasil precisando sempre terminar a frase com “pelo menos é barata” e recebendo generosos descontos para vendas diretas e produtores rurais, a versão Ranch 2026 impressionou por ser uma picape média que não precisa mais de desculpas para se justificar frente às rivais.
Fiat Titano Endurance 2026
Foto de: Fiat
Mas isso vale unicamente para a Ranch. A Volcano é o jeito mais barato de chegar na Titano automática, mas perde o visual mais trabalhado da cabine, ainda que mantenha os bancos em pele. A Endurance deve continuar sendo comprada por quem não vai dirigí-la a trabalho, ou o possuinte da empresa em outras palavras. Tem todos os avanços de motor, mantém a valentia do 4×4, mas o aprimoramento é muito mais simples que o das demais versões.
A sentimento que fica é de que essa deveria ser a primeira Titano a chegar ao Brasil, não sua atualização. Mas pelo menos mudou onde precisava e a Fiat cumpriu a tarefa de modo competente. A picape merecia uma segunda chance e a Fiat fez por merecer.