Após a repercussão negativa da declaração em evento da União Nacional dos Estudantes (UNE), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), telefonou nesta quinta-feira (13) ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Segundo relatos feitos à CNN, na conversa telefônica Barroso se explicou e afirmou que se referia ao extremismo político, e não especificamente ao bolsonarismo. De acordo com aliados de ambos, a conversa ocorreu em clima amistoso.
De acordo com aliados do presidente do Senado Federal, Pacheco pretende levar o conteúdo da conversa aos líderes da Casa Legislativa na tentativa de apaziguar os ânimos e retomar uma relação de tranquilidade entre o Judiciário e o Legislativo.
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Barroso afirmou mais cedo à CNN que, durante a fala no Congresso da União Nacional dos Estudantes, ele se referiu a um grupo de extremistas que defendem o fim da democracia e que defendem ditaduras.
O ministro também destacou que “não se referiu aos 58 milhões de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e que tem o maior respeito por eleitores que são conservadores, mas democratas”.
Como reação à declaração, Pacheco havia classificado como “infeliz” a fala de Barroso sobre “derrotar o bolsonarismo”. Segundo Pacheco, ainda não foi apresentado nenhum pedido de impeachment por parte dos senadores, mas, caso seja protocolado, será apreciado com “independência”.
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