A foto astronômica destacada pela NASA nesta sexta (7) traz os aglomerados estelares NGC 869 e NGC 884, encontrados na direção da constelação Perseu. Eles ficam a cerca de 7 mil anos-luz de nós e contêm estrelas mais jovens e quentes que o Sol.
Com base na idade das estrelas, os astrônomos acreditam que a dupla de aglomerados tem 13 milhões de anos. Isso sugere que, provavelmente, nasceram de uma mesma região de formação estelar.
Eles são conhecidos como aglomerado duplo, e podem ser observados com binóculos ou até mesmo a olho nu — contanto que o observador esteja em um lugar escuro o suficiente, claro. Cada um deles é formado por algumas centenas de estrelas.
Os aglomerados estelares NGC 869 e NGC 884 são conhecidos desde a antiguidade, e foram catalogados pela primeira vez por Hiparco, astrônomo e matemático grego. Ambos os aglomerados estão separados por algumas centenas de anos-luz.
Como se formam aglomerados de estrelas?
Tanto NGC 869 quanto NGC 884 são aglomerados estelares, ou seja, são grupos de estrelas que se mantêm unidas pela gravidade. Estes objetos nascem das nuvens interestelares, que são grandes regiões repletas de gás e poeira.
Quando as áreas mais densas delas colapsam, novas estrelas são formadas e, às vezes, acabam dispersas. Por outro lado, pode acontecer de as estrelas estarem próximas o suficiente para se manterem gravitacionalmente ligadas. Eis que nasce um novo aglomerado estelar.
Talvez você esteja se perguntando qual é a diferença entre os aglomerados estelares e as galáxias, já que ambos têm estrelas gravitacionalmente unidas. A diferença principal entre ambos está na matéria escura: se ela está ajudando a manter as estrelas unidas, então é provável que este grupo estelar seja uma galáxia.
Fonte: APOD